
by Deka
Acabei de ler Paranóias, Delírios e Histerias, blog da Nana e me identifiquei bastante com o post dela (http://noiasedelirios.blogspot.com/2009/07/sin-perder-la-ternura-jamas.html). Não no presente, mas há uns dois anos atrás o meu texto não seria muito diferente. Sentia a mesma frieza, a mesma sensação de nada daquilo aconteceria novamente, a mesma falta de sentimentos. Eu me questionava bastante sobre isso. Parecia que ninguém mais mereceria minha atenção, o tédio chegava rapidamente. Só queria bons momentos, amizade colorida e fim, como ela mesma disse, romance zero.
Não tive desilusões amorosas ou coisa do tipo. Não chamo não dar continuidade a uma coisa que se esperava que desse certo e se acreditava de desilusão. Seria se o objeto do meu amor me deixasse acreditar em algo que não fazia parte dele também, e isso eu não acredito que tenha acontecido. Deu certo o tempo que tinha de durar pra coisa ser legal e deixar boas lembranças. Mas claro que todo relacionamento que temos nos fazem mais maduros e as vezes deixam marcas que nem sempre nos fazem melhores com as outras pessoas ou até mesmo com nós mesmos. Queremos proteger a nós mesmos da dor da perda e da frustração.
Até onde nossas experiências passadas fazem nossos parceiros atuais "pagarem o pato"? Já estive dos dois lados dessa situação e as vezes ainda me encontro em um deles, claro.
O fato é que da mesma forma que algumas pessoas e situações deixam alguns traumas, tem outras pessoas que parecem ter efeito curativo sobre o que isso deixa em nós. E quando pensamos que somos seres privados de afetividade, de romantismo, aparece alguém e nos faz perceber que apenas ficamos mais rigorosos em relação ao que queremos e com quem colocamos em nossas vidas.
Não. Nada mais será como o primeiro amor (seria amor de fato?). Não temos mais a mesma " inocência" e a mesma ilusão. Mas e quem disse que com passar do tempo não pode acontecer algo muito melhor?????
Certa vez alguém me disse que o gostoso é a busca. Pois pra mim, muito mais interessante é o encontro.
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