quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Liberté, égalité, fraternité

Por conviver num ambiente machista de trabalho, não posso generalizar , mas tenho ouvido muito nos últimos dias mulheres dizendo que precisa de um homem com "carteira recheada" (esse é exatamente o termo que escutei).

O mundo já passou por tanta coisa, já evoluiu tanto e em pleno século XXI a gente ainda tem que escutar isso.

Entendo que isso é cultural e certamente as pessoas que dizem isso não tiveram uma mãe como a minha. Não posso dizer sou feminista, aproveito até bem de alguns mimos machistas, como pagar a conta do jantar.


Tive uma criação que me faz abominar esse tipo de pensamento. Fui criada pra me sentir capaz de abraçar o mundo. Fui criada pra desejar um companheiro, não um provedor, pois sou capaz de " andar com minhas próprias pernas.

Penso que esse é mais um argumento de quem quer colocar seu rumo e sua felicidade sob a responsabilidade do outro, pois claro, é muito mais fácil ter quem culpar quando as coisas não saem exatamente como queríamos.

Claro, que dinheiro é bom e importante, não vou ser hipócrita de dizer que não. Mas bom mesmo é aquele que a gente conquista. Ah! e minha liberdade é uma daquelas coisas que Mastercard não paga. Não tem preço.


PS: Fim de semana chegando, fim de reforma, saudade de amigas queridas.Juntando tudo isso = cerveja na certa. rs

Boa quinta

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